terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quiche

Faculdade

Já estamos no fim do ano... como passou rápido!
Já estou terminando o primeiro semestre de gastronomia, nesta sexta feira. Ufa!
A faculdade me surpreendeu, pois entrei sem muitas expectativas, achava que eu já sabia muito e que só me ajudaria a encontrar novos livros e novas pessoas. Tinha uma ideia preconceituosa que nenhuma faculdade de gastronomia de Salvador valeria a pena. Eu estava enganada!
Eu não sabia de quase nada, essa é a verdade!
Eu sabia cortar, limpar, fazer molho bechamel, molho de tomate... quase nada, perto do mundo de conhecimento que estou tendo nesses quatro meses.
Sinto-me muito mais confiante, mas ciente que ainda tenho muito a aprender e que só estou começando.
Claro que minha formação anterior é que me da base para eu transitar tranquilamente no curso, mas não como eu achava. Eu achava que eu iria fazer as provas sem dificuldades, que eu não precisaria estudar... Ainda bem que eu estava completamente errada.
Bom, na próxima semana estou de férias da faculdade e com alguns desafios, entre eles fazer uma ceia de natal super chique em apenas 6 horas. Vamos ver no que dar!

 Beijos,

Cibelle

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A cozinha africana da Bahia.

A COZINHA BAIANA



A cozinha africana da Bahia nasceu nos fogões a lenha das casas senhoriais, manipulados pelas mucamas. As cunhãs já tinham adaptado as comidas portuguesas às condições locais, aos ingredientes encontrados na Bahia. As mucamas, ao substituírem as cunhãs, introduziram, pouco a pouco, a prática africana nas cozinhas da senhora. Passaram a ajudar as portuguesas no seu mister de adaptar a sua cozinha às condições locais de Salvador, fazendo uso da farinha de mandioca, do fubá de milho, do dendê, da pimenta, da castanha de caju, do amendoim torrado, do camarão seco, do feijão fradinho, da banana-da-terra, do quiabo, continuando, contudo a usar o alho, a cebola, o coentro e o limão, tão do gosto dos descendentes dos portugueses, transformando açorda em vatapá.

A culinária é uma religião na Bahia. Os grandes pratos da culinária baiana nasceram das mãos dos negros e do candomblé.

Os fiéis da religião africana fazem oferenda aos seus orixás com o que melhor produzem. Em Cuba, eles oferecem aos orixás rum, charutos, guisado de acelga, bananas. Na Bahia, ofertam aos seus deuses acarajé, caruru, efó e vatapá.

A cozinha baiana, como a formação étnica do Brasil, também representa a fusão do português, do indígena e do africano.

A cozinha africana da Bahia é rica, feita para agradar e deslumbrar a visão, o olfato e o paladar. Rica e ao mesmo tempo, simples, pois a sua base compreende poucos ingredientes.

Dos ingredientes básicos sobressai-se o azeite de dendê, a farinha de mandioca e o que impera na verdadeira culinária baiana é a pimenta.

É o dendê que dá às comidas afro-baianas aquele colorido encantador, o odor penetrante e o sabor especial, incomparáveis, que as faz diferente de todas as demais do mundo. Quase todas as comidas da Bahia africana têm como o ingrediente, o azeite de dendê.

A pimenta maximiza o odor e o sabor das comidas. A sua ausência prejudica o seu resultado final, pois o papel da pimenta nelas é aquele que tem os picantes que é o de excitar as papilas gustativas.

A pimenta malagueta é a mais usada na culinária baiana, mas existem outras como a chamada olho-de-peixe, mas nunca a pimenta em conserva. A pimenta utilizada é aquela que está perto do amadurecimento.

A mandioca á grande herança que os indígenas deixaram para a alimentação dos brasileiros. A partir da mandioca são obtidas a farinha seca e a farinha d’agua, a goma fresca e a goma seca.

A farinha seca, conhecida como farinha de guerra, é o acompanhamento mais comum nas mesas brasileiras. Com a farinha seca, prepara-se a farofa, o escaldado e o pirão.

A farinha d’agua é a carimã, também conhecida como puba; é a fonte de bolos, mingaus e cuscuzes, e da famosa pamonha de carimã.

Com a goma fresca, obtém-se a tapioca, ingrediente principal da tapioquinha e de cuscuzes e bolos.

Com a goma seca, são produzidos os beijus.

Há, ainda, o aipim, a chamada mandioca mansa, que pode ser consumido, após um simples cozimento com água e sal. Com o aipim, faz-se o purê do bobó de camarão.

O feijão foi, juntamente com a mandioca, o fixador do aborígene na terra, anulando a sua índole de nômade.

Na Bahia, deu-se preferência a dois tipos de feijão: o fradinho e o mulatinho, embora seja usado também o preto, só que com menos frequência.

O feijão mulatinho é usado na cozinha africana baiana no feijão-de-leite, na feijoada e no quimano.

O feijão fradinho é usado na cozinha africana da Bahia no acarajé, no abará, no oxoxó, todos de origem africana.

Nos terreiros, o feijão-de-leite é ofertado ao orixá Nanã, a feijoada a Ogum, o acarajé a Iansã, o abará a Obá e a Oxum.



A participação da cozinha africanas no processo do sistema alimentar brasileiro apresenta um aspecto particular. Ela se vem fixando na dieta do povo desde o século XVIII. Por esse tempo, muitos dos pratos africanos já eram correntes na alimentação popular, vendidos nas ruas da cidade negra da Bahia, por "escravos-de-ganho".





GLOSSÁRIO:

- Mucama: Escrava negra, moça e de estimação que ajudava nos serviços caseiros.

- Cunhãs: Mulheres indígenas.

- Senhora: Mulher, esposa dos grandes proprietários que se estabeleceram no período da colonização.

By Cibelle

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Alho

Boa tarde, turma da cozinha.
Estou apaixonada...cada vez mais pelo alho.


Alho - Allium sativum



Origem:  Ásia

São designadas como alho algumas plantas do gênero Allium (mas não só), embora o termo se aplique especificamente ao Allium sativum, uma planta perene cujo bulbo ("cabeça de alho"), composto por folhas escamiformes ("dentes de alho"), é comestível e usado tanto como tempero como para fins medicinais.

O alho é usado em quase tudo, exceto talves nas sobremesas. O seu sabor depende da forma como é preparado, sendo que o alho cozido é muito mais suave do que o alho cru e picado. Pode ser usado cru ou frito, escalfado, assado ou salteado, e pode ser cozido com ou sem casca.

O alho chegou ao Brasil junto com as caravelas de Cabral. A resistente hortaliça seria parte do magro cardápio consumido pelas tripulações. Mas, uma vez no país, levou cinco séculos para sair do fundo dos quintais, onde era cultivado em pequenas quantidades como tempero e ingrediente de remédios caseiros, para enfim virar uma cultura capaz de gerar riqueza no campo.

Curiosidade: O cultivo da hortaliça é quase artesanal: o plantio é feito dente por dente, e a colheita, bulbo por bulbo.



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hortelã

Boa noite,


Estou aqui fazendo uma atividade para a faculdade e aproveitei para fazer um suco de abacaxi perfumado com hortelã. humm


Hortelã – Mentha piperita



Origem: Europa e Mediterrâneo

Planta de 30 a 60 cm, ligeiramente aveludada. Haste ereta, quadrangular, avermelhada, ramosa. Condimenta doces, legumes, saladas, carnes e licores. É mais conhecido por ser consumido em chá. Também conhecida como menta, à hortelã é uma planta aromática de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso.
Usos: É quase unanime, no mundo inteiro o uso dessa erva, receita. O tabule, receita típica da culinária libanesa, não dá certo sem a erva. Na Grécia, ela confere sabor a uma pasta cremosa de iogurte e pepino. Marroquinos e tunisianos não vivem sem chá de hortelã. Nos restaurantes das grandes cidades do Brasil, faz sucesso o suco de abacaxi “temperado com hortelã”.
A hortelã é vendida geralmente fresca em buquê nas feiras ou lojas especializadas em ervas finas.
Curiosidade: O sabor da hortelã, ou menta, é tão popular que saltou da cozinha para a indústria de balas, chicletes, sorvetes e chocolates.


Beijinhos,
Cibelle

sábado, 1 de outubro de 2011

Alho - poró



Boa noite, turma da cozinha.



Tenho muitas coisas para falar sobre a gastronomia do Rio Grande do Sul. Posso adiantar que não se resume a churrasco! Pelo contrario, a gastronomia do estado é simplesmente maravilhosa, variada e requintada.
Passei 15 dias no estado e experimentei do churrasco tradicional à comida dos Alpes Suíços, embalada por um piano e uma lareira maravilhosa. Sem falar no galeto com radiche e polentinha frita.
O Rio Grande do Sul está bem mais envolvido com a gastronomia do que a Bahia.
Aguardem...
Hoje quero escrever sobre o alho-poró, você já ouviu falar?
O alho-poró (Allium porrum) é o queridinho da culinária francesa. De sabor pronunciado e característico, é usado como tempero básico em saladas, cozidos, molhos, sopas, cremes, risotos, tortas, suflês, mousses e terrines.
O alho-poró é uma planta conhecida desde a antiguidade pelos egípcios, gregos e romanos, inclusive com diversas citações bíblicas. Ele é também uma das plantas símbolo do País de Gales. Atualmente encontra-se difundido pelo mundo inteiro, com crescente popularização e consumo. É uma planta herbácea, do mesmo gênero que o alho e a cebola.
Em Salvador o preço varia de R$ 3,50 a R$ 4,50 a unidade e em Porto Alegre eu vi em uma rede de supermercado por R$ 1,50. Provavelmente por causa do clima mais propicio ao seu cultivo.
Experimentem fazer uma sopinha com esse legume maravilhoso.

foto internet
Um grande abraço e até a próxima.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Gougères de frango



arquivo pessoal

arquivo pessoal




Cá estou eu de novo. Depois de alguns almoços... Depois de horas “ganhas" na minha pequena cozinha.
Esse mês de agosto esta sendo de muito trabalho e também de começos.
Comecei na faculdade de gastronomia e também no curso de inglês, por isso nuca mais tomei um café com as amigas e nem apareci por aqui.
Essa semana ainda tem um almoço, mas é bem pequeno. E na outra semana vou ao Rio Grande do Sul, estou ansiosa em chegar a Bento Gonçalves. Espero ter tempo de visitar alguns lugares.
Hoje vou postar uma receitinha de Gougères de frango.
Eu estou chamando essa receita de bombinhas de frango... Eu não consigo pronunciar a primeira palavra. rs
Tradicionalmente, uma gougère é uma bola ou argola feita de massa de choux. Essa variante da receita original usa massa de choux polvilhada com um pouco de queijo parmesão para fazer pequenas bolas recheadas com um molho cremoso de queijo e frango.

Ingredientes:
Massa choux
-180 g de farinha de trigo sem fermento
- 375 ml de água
- 150 g de manteiga sem sal
- 3 pitadinhas de sal
- 3 pitadinhas de açúcar
- 6 ovos + 2 gemas para pincelar
- 3 colheres de queijo parmesão ralado, para polvilhar.

Modo de preparo:
Leve a água, a manteiga, o sal e o açúcar numa panela ao fogo até que a água comece a ferver. Retire do fogo e adicione toda a farinha.
Misture bem com uma colher. Leve novamente ao fogo e mexa até formar uma bola que se descola dos lados da panela.
Coloque a massa numa tigela. Bata ligeiramente os ovos e, com a batedeira, adicione aos poucos á massa.
A massa esta pronta. Ela fica espessa lisa e brilhante.
Coloque a massa de choux num saco de confeiteiro com um bico simples e faça vários montinhos numa assadeira, previamente untada. Pincele a massa com ovo batido e polvilhe com queijo ralado. Leve ao forno até as bolas estarem douradas.

Ingredientes:
Recheio:
-90 g de manteiga sem sal
- 90 g de farinha de trigo sem fermento
- 750 ml de leite
-150 g de queijo gruyére
- 300 g de peito de frango (temperado ao seu gosto)
- 3 colheres de chá de mostrada
- Pimenta de caiena e pimenta branca a gosto.

Modo de preparo:
Derreta a manteiga numa panela em fogo médio. Polvilhe com a farinha e cozinhe por 3 minutos, sem deixar torrar, mexendo continuamente. Adicione o leite aos pouco. Cuidado para não empelotar. Deixe no fogo por mais alguns minutos até levantar fervura. Misture o queijo, a mostarda e o frango.
Tempere a gosto com sal, e as pimentas.
Encha um saco de confeiteiro com um bico redondo pequeno com recheio. Faça um buraco na base de cada choux com a ponta de uma faca. Encaixe ai o bico do saco e recheie.
Sirva com uma saladinha com só como petisco.
Muito bom, eu garanto.
Dicas:
Na hora de fazer o recheio eu prefiro usar o leite quente com uma cebola ralada.
Deixe o choux dentro do forno com a porta entreaberta. Esta operação era ajudar a secar o interior dos mesmos.

Cibelle


terça-feira, 19 de julho de 2011

Petit four salgado


Boa tarde.

Nossa... depois que deixei de trabalha regido pela CLT, vivo sem tempo. rs

No último fim de semana, fiz um almoça para 30 pessoas. Estou convencida que não posso fazer tudo sozinha, preciso de uma equipe.

Atendendo ao pedido da minha amiga Ivana, vou postar uma receitinha de Petit four salgado.

Mas antes vou explicar o que significa.

O termo francês petit fours significa “pequeno forno”. Essa designação cabe a todos os produtos confeccionados em pequenas dimensões (biscoitos, sequilhos, bolinhos ou tortinhas) e assados em forno. No Brasil, o termo petit four se aplica geralmente servidos com café ao final das refeições.

Eu adoro Petit four!

Vamos à receita.

 Ingredientes:

- 500 g de farinha de trigo

- 300 g de manteiga

- 40 g de creme de leite (03 colheres de sopa)

- 80 g de queijo ralado (não use o de saquinho)

- 02 ovos

- sal a gosto

Modo de preparo:

- Leve todos os ingredientes para a batedeira;

- Misture em 1ª velocidade até obter uma massa homogênea e enxuta;

- Modele a massa, abrindo com um rolo;

- Pincele com gemas, misturada com um pouco de leite

- Asse em forno médio.

Eu coloco sabores: pimenta calabresa, amendoim, queijo ralado.

Tirem uma foto e mandem para o  meu e mail.

arquivo pessoal
arquivo pessoal


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bolo de laranja

Boa noite!
As encomendas de São João foram um sucesso. Ano que vem tem muito mais!
Essa tarde recebia uma grande amiga para um café.
Claro que não poderiam faltar uns pães de queijo e um bolo maravilhoso de laranja.
Eu adorei o resultado.  Ela... Tenho certeza que amou, mas vou deixar que ela mesma comente depois.
Vou postar a receitinha, porque adoro dividir coisas gostosas!
Vamos lá!
Ingredientes:
04 ovos
250 g de manteiga
03 xícaras (chá) de farinha de trigo
02 xícaras de açúcar
01 colher (sopa) de fermento
200 ml de suco de laranja


Modo de preparo:
Bata a manteiga com o açúcar até cremar, acrescente os ovos inteiros. Coloque a farinha de trigo, já com o fermento peneirado, alternando com o suco de laranja. Leve ao forno médio em forma untada com farinha de trigo.
·         Depois de assado e ainda quente colocar por cima a seguinte calda

01 colher (sopa) de manteiga
01 colher (sopa) de açúcar
½ xícara de suco de laranja

Misture tudo, deixe ferver e coloque sobre o bolo.

O aroma é maravilhoso, mas o sabor supera!
Façam e me escrevam depois.



Bolo de laranja
meu bolo de laranja


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pamonha

"Olha aí, olha aí freguesia!"


Para homenagear o São João, escolhi a pamonha como minha primeira receita do mês junino.


Fazer pamonha é a coisa mais fácil do mundo, acreditem!

O grande problema é na hora de colocar o creme de milho na palha.. mas vocês conseguem!

Vamos lá!



Ingredientes:



12 espigas de milho verde

120 ml de leite de coco natural (por favor)

01 colher de sopa de manteiga

Sal e açúcar a gosto.



Modo de preparo:



Retire as espigas das folhas. Retire os grãos (com a faca) e passe no liquidificador. Adicione o leite de coco, a manteiga, o sal e o açúcar, misturando bem.

A mistura deve ter consistência de um molho bem grosso. Escolha folhas inteiras de milho e faça pequenos saquinhos. Recheie com a mistura acima e amarre a ponta aberta com barbante. Coloque os saquinhos em água salgada fervente e cozinhe até que as folhas fiquem amarelas bem clarinhas, mais ou menos uns 60 minutos. Quando abertas, a pamonha deverá ter a consistência de uma pasta bem grossa.


pamonha

materia prima

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Culinária junina

Feliz São João!
Os brasileiros aproveitaram as tradições portuguesas das festas juninas e acrescentaram a elas comidas e bebidas típicas, como: amendoim doce, amendoim torrado, paçoca, pé-de-moleque, batata-doce e milho assados na fogueira, milho cozido, pipoca, pamonha, pudim de milho, canjica , curau, broa de fubá, bolo de fubá, bolo de aipim, quentão, licor de frutas, batida e vinho quente.
 
O cuscuz, iguaria feita de milho, era feito inicialmente com arroz ou trigo. É de origem árabe e muito difundido no norte da África. Quem trouxe o cuscuz para o Brasil foi o negro africano. No Brasil, também é feito com goma de mandioca (tapioca), açúcar e leite de coco. Da mandioca, os índios sempre fizeram a tapioca, algumas bebidas alcoólicas e o beiju - feito com leite de coco, é o beiju de coco; sem o coco, é o beiju de goma.

A pamonha, muito apreciada nos arraiais do centro do país, vem do acaçá, prato africano feito de milho ralado quente envolvido em folhas de bananeira. No Brasil, a pamonha é embrulhada, na própria palha do milho.
 
Nas festas juninas em que há fogueira, costuma-se assar milho e batata-doce. O milho descascado é enfiado num espeto e assado na brasa da fogueira. Para evitar que a casca da batata-doce fique igual ao carvão, ela é embrulhada em papel alumínio. Depois de cozida e aberta ao meio, coloca-se um pouco de manteiga ou requeijão. Aqueles que apreciam essa iguaria mais doce, colocam um pouco de açúcar sobre a manteiga. O mesmo pode ser feito com os pedaços ainda quentes de aipim cozido em panela com água e sal.
 
As festas juninas acontecem na época de alta produção de milho, mandioca, batata-doce, abóbora e amendoim. É por isso que, esses alimentos, estão presentes na preparação das comidas tipicas dessas festas.
 
 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Penne à Parisiense

Minha última paixão é o molho à parisiense... mas como não consegui fotografar...fica só na lembrança.


Esse molho é ótimo para ser usado com o PENNE e o FUSSILE, pois eles seguram o molho que é bem espesso.

Já o fiz por três vezes e todos aprovaram!

Vamos à receita, mas primeiro faça o molho branco.

Eu faço assim:

Ingredientes para o molho branco:

500 ml de leite

01 colher (sopa) de farinha de trigo

01 cebola branca

02 colheres (sopa) de manteiga ou margarina de ótima qualidade

200 ml de creme de leite

Noz moscada

Pimenta branca e sal a gosto

Modo de preparo:

Coloque o leite para ferver com a cebola, o sal e a pimenta branca.

Deixe em fusão por algum tempo (minutos)

No fogo, coloque a manteiga numa panela e acrescente a farinha de trigo aos poucos e envolva por uns dois minutos.

Acrescente o leite que estava em fusão aos poucos e envolva com o fuet, para não empelotar.

Acrescente o creme de leite e a noz moscada.

Reserve.

INGRDIENTES:

500g de PENNE ou FUSILLI

500 ml de molho branco

400g de presunto cru

02 de peito de frango

400g de ervilha

Azeite de oliva

02 dentes de alho

01 cebola

Pimenta branca e sal a gosto

MODO DE PREPARO:

Corte o peito de frango em cubos pequenos

Tempere com sal, pimenta branca e os dois dentes de alho. Reserve.

Coloque a massa para cozinhar al dente, conforme instruções da embalagem.

Refolgue a cebola e acrescente o peito de frango, o presunto e as ervilhas no azeite.

Acrescente esse refolgado ao molho branco.

Sirva a massa com o molho quente por cima.

Dicas que fazem a diferença:

- Rale ou corte a cebola do molho branco

- Na agua da massa, acrescente cravo e folha de louro.

-Antes de colocar a massa na mesa, passe no azeite.

- Use os ingredientes de boa qualidade.

Um vinho branco para acompanhar é sempre uma boa pedida... Viva Paris!



foto da internet

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pudim

Bom dia,

Outro dia, recebi um e mail de uma amiga muito querida, a Maria.


Maria é daquelas criaturas que não passa despercebida nas nossas vidas.
Para vocês terem uma noção, em novembro de 2010, nós fizemos um lanchinho para os coleguinhas dos nossos filhos, dai precisei de uma garrafa térmica. Ela me emprestou, dizendo:

_ Tenho uma lá em casa, que ganhei de presente no meu casamento, sem usar!
_ Sem usar?
   Ela respondeu:
_ Sim, tem cinco anos que esta encima do roupeiro.

Vale a pena ler essa descrição de como ela fez o pudim.

Beijos,





arquivo pessoal

Amigas,

Não posso deixar de dividir um momento importante com vocês... Não dêem risada ok??? rsrsrsrs
EU FIZ O MEU PRIMEIRO PUDIM HOJE!!! kkkkkkkk
Gente.... rsrsrs foi assim: no sábado a noite eu e Lula estávamos aqui em casa e, de repente, começou a entrar pela janela um cheiro de feijão. Lula na mesma hora disse que no domingo iria almoçar uma feijoada... Nisso Lula começou a acompanhar, pelo cheiro, as etapas de cozimento do tal feijão... Quando acabou o feijão subiu o cheiro do pudim de leite condensado!! Imaginem?? ele começou a lembrar dos domingos na casa da vó dele... o cardápio era o mesmo!!! rsrrsrs

Antes de irmos dormir lembrei que no freezer tinha um feijãozinho amigo e que, pelo pudim eu me responsabilizaria, no dia seguinte logo cedo.
Gente, que medo que eu fui para a cozinha... Não queria decepcioná-lo!! rsrsrsrs
Quando acabei de bater tudo no liquidificador, peguei a minha panela de banho maria e pus no forno conforme mandava a receita. Depois de alguns minutos começou a subir um cheiro de borracha queimada e eu lembrei que eu tinha coloccado uma PANELA no forno... com cabos e puxador na tampa.........kkkkkkkkk

Retirei tudo do forno correndo e substitui por uma assadeira com água e papel alumínio. Minha primeira frustração.. rsrsrs É que eu sou a rainha dos utensílios domésticos gente!!! kkk quando eu casei achei que fosse morrer se não tivesse na minha gaveta um boleador de manteiga e um descaroçador de azeitona, imaginem quanto ao resto??? é claro que deu um enorme prazer usar a minha panela de banho maria e eu não pensei duas vezes!!!kkkkk
A receita mandava deixar no forno por duas horas.... esperei todo esse tempo, depois coloquei na geladeira e a próxima etapa de tensão era a hora de desenformar!! até agora tinha dado tudo certo e o pudim saiu do forno com uma cor linda!!!
Gente..... é agora!!! a hora de colocar no prato.... FICOU LINNNNDDDOOOOO!!!! kkkkkkk
Meninas, o pudim ficou lindo, delicioso, com uma consistência perfeita, a quantidade de calda foi ideal.... ADOREI!!!!!!!!!!!!!!!!

Cibele amiga, fiz tudo pensando em vc!!! No início, respirei fundo e chamei pensamentos de sucesso na cozinha como todos os seus!!! kkkk e não é que deu certo??? vou colocar uma foto sua na minha cozinha!!! rsrsrs

Um bj enorme para todas, estou agora comendo pudim e estimulando a quem acha que é um fracasso no fogão. Gente, eu sou a prova que isso é um mito!!!! kkkkk



Maria.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Vatapá




Receita de vatapá, segundo o samba de Dorival Caymmi.


Quem quiser vatapá

Que procure fazer.

Primeiro o fubá,

Depois o dendê

Procure uma nega baiana, oi,

Que saiba mexer,

Que saiba mexer,

Que saiba mexer.

Bote castanha de caju,

Um bocadinho mais.

Bote pimenta – malagueta,

Um bocadinho mais.

Amendoim, camarão,

Rale um coco,

Na hora de temperar.

Sal com gengibre e cebola, iaiá,

Na hora de machucar.

Não para de mexer, oi,

Que é para não embolar.

Panela no fogo,

Não deixe queimar...

Com qualquer dez mil – réis

E uma nega bonita, oi,

Se faz um vatapá,

Se faz um vatapá,

Se faz um vatapá.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Omeletes

Acredita- se que a omelete surgiu na antiga Pérsia

Na clássica cozinha francesa, a omelete é fofa e dobrada, preparada simplesmente com ovos batidos e fritos em uma frigideira. Em outras partes do mundo , no entanto, a omelete é bem diferente.

A omelete é mesmo deliciosa e muito pratica e nos oferece uma infinidade de possibilidades de recheio, desde os mais sofisticados até os mais simples.

Eu sempre adiciono recheio e coloco requeijão cremoso ou creme de leite nos ovos batidos.

A omelete é um dos alimentos que me leva á minha infância. Lembro – me do meu pai preparando com muito gosto, mas no preparo dessa maravilha ele colocava farinha de guerra. Eu adorava!

Essa receitinha é para minha querida tia Rita.







INGREDIENTES:

02 OVOS
01 COLHER (SOPA) DE REQUEIJÃO CREMOSO
SAL E PIMENTA BRANCA A GOSTO
01 COLHER (SOPA) DE MANTEIGA.


RECHEIO:
02 FOLHAS DE COUVE MANTEIGA
AZEITE DE OLIVA


MODO DE PREPARO:
BATA OS OVOS COM UM FOUET OU COM UM GARFO, INCLUA O REQUEIJÃO CREMOSO, O SAL E A PIMENTA BRANCA.
AQUEÇA A MANTEIGA EM FOGO ALTO ATÉ ESPUMAR JOGUE OS OVOS BATIDOS. MEXA COM UM GARFO PARA DISTRIBUIR POR IGUAL. E FRITE RAPIDAMENTE, LEVANTANDO AS BEIRADAS COM O GARFO. ACRESCENTE A COUVE REFOLGADA COM AZEITE E DEIXE FRITAR POR MAIS UM MINUTO. INCLINE A FRIGIDEIRA E DOBRE A OMELETE NA METADE, EMPURRANDO-A COM O GARFO.



BOM APETITE

segunda-feira, 14 de março de 2011

Açúcar mascavo

Rico, saboroso e ainda pouco valorizado.  




Mais nutriente menos química na produção e igual ao poder de adoçar. Com tantas qualidades é difícil entender porque o açúcar mascavo é tão pouco valorizado em relação ao açúcar branco refinado.


Existem muitos mitos em relação a esse tipo de açúcar. O mais conhecido é que ele não adoça tanto quanto o açúcar branco. Na verdade, ele tem a mesma capacidade atribuir doçura às receitas. É claro que o mascavo adiciona uma coloração escura ao resultado, por isso é indicado em receitas nas quais não é um problema, como bolos escuros, caldas de caramelo, bebidas à base de café, cookies e brownies.


A origem do produto é a mesma, a cana de açúcar, e o processo de fabricação igual até certo ponto. A cana é limpa, moída e obtém- se o caldo. Esse caldo é purificado através da decantação e filtração, e depois esquentado lentamente para que se retire toda a espuma com elementos indesejados, tornando o produto puro e uniforme. Depois ele é mantido em forno brando até atingir ponto de bala. O açúcar mascavo é esse melado picado, batido e peneirado.


Já para chegar ao açúcar brando o processo continua. Nele é acrescentado gás sulfídrico, enxofre, ácido fosfórico, folímetro e outras substâncias químicas para ficar claro.


Devido a esse intenso processo químico, o mascavo torna- se muito mais vantajoso.


No entanto, seu sabor tem fortes traços da cana-de-açúcar, por isso é mais saboroso. Mas nosso paladar já se acostumou ao sabor do açúcar branco, por isso parece que ele não tem sabor algum.



Cibelle
 Fonte: Revista Alta Gastronomia.



sábado, 12 de março de 2011

Bolo básico com método cremoso.

Esse eu prefiro colar as imagem primeiro.rs


A receita está logo depois das fotos.

cobertura de ganache


guitarras de pasta americana

Meuuuuuuuuuuuuuuuu




Sim, vamos com a receita...


Essa receita é ótima, pois não estraga com facilidade e pode ser usada para fazer bolo de andares.


Dicas: 

Para uma forma de 25 cm.
Use um aromatizante na massa.
Use todos os ingredientes em temperatura ambiente
Não precisa untar as laterais da forma.


Ingredientes para o bolo:


- 400 g de manteiga de qualidade
- 400 g de açúcar refinado
- 8 ovos
- 400 g de farinha de trigo
- 2 colheres (chá) de fermento químico.


Modo de preparo.


- Bata juntos a manteiga e o açúcar até a mistura ficar leve e fofa.
- Junte os ovos aos poucos, batendo bem a cada adição
- Adicione aos poucos a farinha com uma colher.
- Faça movimentos em forma de oito para não sair o ar.
- Inclua o fermento e o aromatizante.
- Leve ao forno médio por 30 minutos (depende de cada forno).


Para hidratar o bolo, use esse xarope.

Raspa de um limão
Baunilha
200 ml de agua
200 g de açúcar refinado.


Leve ao fogo até o açúcar dissolver.


Agora é com vocês!!





Mesa de buffet de churrasco

Em Janeiro eu organizei um churrasco.

Alem de organizar eu também fiz os acompanhamentos e as sobremesas.


Mesa do buffet