sexta-feira, 21 de maio de 2010

CULINÁRIA TÍPICA DO BRASIL

CULINÁRIA TÍPICA DO BRASIL
O CHURRASCO

A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos[1]. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso[2]. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns

A COZINHA DOS GRANDES CHURRASCOS GAÚCHOS



Gaúcho é o nome dado a quem nasce no estado do Rio Grande do Sul, embora há tempo atrás fosse o nome dado ao homem do sul que vivia no campo, e geralmente era descendente de índios, portugueses e espanhóis. Foi desse homem e de sua cultura que se originou o churrasco gaúcho, um dos pratos mais típicos do pais, especialmente na região sul, sendo motivo de orgulho para os seus habitantes.

Para acompanhar o churrasco há o molho campanha, cujo nome se refere à maneira pela qual o homem come nos campos gaúchos.
E como complemento indispensável aparece o mate-chimarrão, tomado na cuia enfeitada de prata.

Origem

Não existe referência exata sobre a origem do churrasco, mas presume-se que a partir do domínio do fogo na pré-história, o homem passou a assar a carne de caça quando percebeu que o processo a deixava mais macia.
Com o tempo as técnicas foram aperfeiçoadas, principalmente entre os caçadores e criadores de gado, dependendo sempre do tipo de carne e lenha disponíveis.
Na América do Sul a primeira grande área de criação de gado foi o pampa, extensa região de pastagem natural que compreende parte do território do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, além da Argentina e Uruguai. Foi ali que os vaqueiros, conhecidos como gaúchos, tornaram o prato famoso e típico


A culinária de cada região resulta dos favores da terra e do ser humano que a cultiva.
Com esse trabalho aprendi que cozinha não é so molho Bechamel é muito sal, muito fogo e também muita tradição.
Esse trabalho foi fruto de pequisa em um dos livros da editor Abril: Cozinha Regional do Brasil-RIO GRANDE DO SUL.
Pesquisa realizada com gaúchos tradicionais.

Cibelle Dalla Costa

terça-feira, 18 de maio de 2010

CULINÁRIA REGIONAL



A COZINHA BAIANA

As influencias culturais.

A formação ética, cultural e histórica da sociedade brasileira foi determinada peo processo de aculturação de três grupos distintos-negro, branco e índio. Da interpenetração de culturas integração das raças, resultou um povo com traços culturais marcantes e definidos.
A culinária brasileira é caracterizada pela concomitância de elementos da cozinha africana, portuguesa e indígena sendo possível estabelecer a distinção entre a influencia africana que predomina principalmente nos pratos salgados: influencia portuguesa que domina na doçaria e a influencia indígena que fornece os acompanhamentos indispensáveis e prediletos na alimentação cotidiana do brasileiro.

A cozinha típica baiana é dita africana porque guarda na forma de preparo
Dos pratos e nos condimentos a predominância negra.Os negros dominaram cozinha enriquecendo nosso cardápio com diferentes sabores através da introdução de elementos marcantes como o azeite de dendê, a pimenta-malagueta, oleite de coco, o quiabo e o camarão seco.

Através das técnicas africanas, introduziram formas variadas no preparo de peixes e galinha e modificaram pratos portugueses e indígenas.

A galinha de Angola é o único animal africano que faz parte do cardápio brasileiro. O galo e a galinha na África eram utilizados nos sacrifícios aos deuses. Não integravam a dieta alimentar do africano.

A contribuição portuguesa se faz notar principalmente nos doces, no gosto pelas frituras e comidas condimentadas com especiarias. Deles herdamos a preocupação com a abundancia e a variedade de iguarias.

Recebemos o sal, o açúcar que ate então eram desconhecidos pelos africanos e indígenas, o toucinho e os óleos vegetais. O azeite de oliva iniciou no Brasil a técnica das frituras.”“.

A cevada, a aveia, o centeio, a farinha de trigo também chamada de “farinha do reino”, por ser exportada da época, do reino de Portugal para o Brasil assim como a pimenta – do – reino originaria da Índia.

Também são de contribuição portuguesa as carnes e peixes salgados, a lingüiça, o presunto, a manteiga, o leite de vaca os cheiros verdes, as hortaliças, o alho, o cravo, a canela, o vinagre, o carneiro, a galinha, o porco, e tantos outros gêneros que de tão utilizados na nossa cozinha já se tornaram brasileiros.

O ovo de galinha foi outra revelação portuguesa aos negros e indígenas.

A mão da mulher brasileira valorizou o sabor das iguarias triviais com o toque europeu.Tornou a farinha de mandioca alimento diário. Fez o beiju mais fino e molhado com leite. Os primeiros bolos brasileiros com leite de vaca e ovo nasceram da mesma mão. Decididamente a maior contribuição portuguesa foi na doçaria cujas receitas mantidas pelas feras chegaram até nós.

Dos indígenas herdamos a carne de caça, o milho, o palmito, o maxixe, o tomate, a batata doce, a mandioca, o aipim, e outras raízes.

Da mandioca principais alimentos, faziam a farinha que os portugueses popularizou tornando-a cotidiana, o beiju, o mingau, a carimã, a paçoca, a tapioca e outros derivados tão comuns na nossa alimentação.

Da contribuição dessas três raças resulta o cardápio da comida típica baiana, na qual predomina a influencia africana, seja pelos preceitos de ordem religiosa, seja pela variedade, cor, aroma e sabor conferido pelo azeite de dendê, leite de coco, pimenta, e camarão seco, ingredientes que incorporados aos elementos portugueses e indígenas tornou-se uma das mais finas e deliciosas do mundo “Tão requintado quanto a francesa e a chinesa” classificou Jorge Amado.